SOBRE COLETIVIDADE - PROCESSOS COLABORATIVOS

 Nosso encontro de sábado (06/02) aconteceu com um sabor especial! Com uma experiência atravessadora de construção coletiva. 

Antes, na primeira parte do encontro, conversamos um pouco sobre o caminhar do conto final. Essa última produção escrita da oficina parte de uma provocação, um tema: Caminhando em direção a um mundo que está vindo. Distopias pessoais e cotidianas. Essa ideia do tema foi uma construção de algumas referências, como o livro Tremores de Jorge Larrosa, o vídeo-discurso de Eduardo Galeano na praça Catalunya, e outras ideias e imagens que nos mobilizou durante a oficina, buscando principalmente essa ideia de mundo-movimento, um mundo que está caminhando em nossa direção, um mundo futuro-presente, ou presente-futuro. 

A proposta é que, partindo do tema, cada um  podia escrever seu conto usando como processo criativo cada um dos experimentos que fizemos na oficina. Ou um específico, ou até mesmo usando os três. Conversamos sobre essa construção, sobre esse construir um caminho da narrativa mais direcionado, as dificuldades e as levezas. Algumas pessoas já apresentaram seu texto, e outros ainda estão em processo de escrita. 


FAZER JUNTOS

No segundo momento tivemos uma atividade orientada por Liz Novais. Um experimento para a celebração de encerramento dessas etapas. A proposta era basicamente que, em grupos, uma pessoa ia escrever uma frase e a outra pessoa poderia mexer na estrutura da frase, construindo uma outra coisa. E durante um determinado tempo ficar nessa brincadeira de editar a escrita de modo coletivo, remendando, colando, cortando e curtindo, até que o tempo limite desse a parada. O tema proposta para a criação dessa frase era: "Como eu ando no mundo"

Para essa atividade on-line usamos uma plataforma integrativa chamada Jamboard, e todos acessaram. Demos uma introdução de orientação de como operar, como fazer, de que maneira trabalhar. Depois demos a largada e todos começaram os trabalhos. Os frames foram apresentados com frases soltas e fotos dos processos das etapas anteriores. Como trilha de fundo a gente escutava a música e poética de Zé Manoel, no seu último álbum gravado, sendo também ele um disparador de imagens, sentimentos e sensações.

Deixamos aqui os frames desse experimento com o resultado final. 






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